levantamento

Pesquisa mostra que mais de 76% dos gaúchos são a favor do isolamento social

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Uma pesquisa de opinião realizada com 1,2 mil pessoas em 40 cidades do Rio Grande do Sul, incluindo Santa Maria, apontou que 76,7% dos entrevistados são a favor do isolamento social como medida para diminuir o contágio do novo coronavírus no Estado (veja dados abaixo). O levantamento ouviu, ainda, moradores de Restinga Sêca, Santiago, São Francisco de Assis e São Sepé.

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A pesquisa é uma iniciativa da Agência Morya, juntamente com o Instituto Amostra, para entender o comportamento dos gaúchos no período de pandemia da Covid-19, e foi realizada por telefone entre 2 e 7 abril. Um dos objetivos, segundo a diretora do Instituto Amostra, Margrid Sauer, era saber o que as pessoas acham das medidas tomadas pelos governantes, identificar o comportamento adotado pelos gaúchos na hora de se proteger e poder avaliar o impacto econômico do isolamento social.

- A gente percebeu que o comportamento entre o público da Região Metropolitana e do Interior diferem. Os da Metropolitana demostram, de modo geral, mais cuidado e maior preocupação em pegar o vírus. Já os do Interior mostram ser um pouco mais displicentes - relata.

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Do público ouvido, 40,4% dos entrevistados acreditam que as chances de contaminação são pequenas (29,4%) ou inexistentes (11%). Mesmo a maioria dos gaúchos sendo a favor do isolamento, 67,3% responderam que apenas algumas atividades que concentram mais pessoas devem ser suspensas, podendo liberar outras.

A pesquisa ainda apontou que 84,6% das pessoas disseram fazer uso do álcool em gel ou lavar as mãos sempre que saem de casa. Apenas 20,1% contaram utilizar máscaras fora da residência. Outro dado interessante é em relação ao isolamento social: 18,3% afirmaram que fazem quarentena e não saem de casa nem para fazer compras. 

Questionados sobre a possibilidade de as medidas restritivas serem estendidas até meados de abril, 46,3% responderam que isso coloca em risco o sustento de sua família, ou seja, podem ficar sem o dinheiro para comprar comida ou pagar aluguel.

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